terça-feira, 2 de dezembro de 2008

O ESTADO DA NAÇÃO, ONTEM E HOJE

por Admin Hoje à 12:08 am
Sentado, num estado em que a situação política apenas me incomoda por motivos de ideologia, pois pessoalmente apenas sou levado, como tantos outros no "arrastão" geral da crise europeia, fico desiludido com o panorama que se me apresenta em termos políticos.Não conseguimos precisar, por mais estudos que façamos, onde começou todo um erro que foi ganhando forma num enorme efeito bola de neve e que nos colocou na situação embaraçosa e de incapacidade perante a União Europeia a que pertencemos.Não sabemos se a guerra colonial, que nos prometia um império e que deixou muitas saudades a quem teve um papel activo nas colónias, era ou não benéfico para ambos; assim como não sabemos se a descolonização foi um acto altruísta de democracia ou um acto de cobardia.Não quero tirar o mérito aos capitães de Abril, pois toda a sua estratégia, ainda que pretendesse numa curta análise resolver um problema relacionado com os capitães do Exército Português, acabou por se estender a todos os portugueses que até aí estavam submetidos a um método de governação que não escolheram; mas deixou-nos um legado difícil...Os bairros ilegais, criados após a descolonização e que não deixou outra alternativa aos "retornados" para além da construção desregrada na periferia, eram na altura tolerados e vistos como uma necessidade... Portugueses e africanos escorraçados do Império vieram para um país que na altura não correspondia aos objectivos e ao método de vida criado no ultramar. Hoje, estes bairros são um problema para todos nós. Passaram a ser o albergue de imigrantes ilegais, antros de trafico de droga e armas, para além de todo um aglomerado de habitações sem organização paisagística, segurança e conforto.Dizemos se calhar, com o fundamento de conversa de café, que a culpa é da geração pós 25 de Abril. Que 38 anos depois, os nascidos numa liberdade estremunhada e ainda sem método, lançou para o mundo toda uma geração que hoje já caminha, anda, formula opiniões, tem poder de voto e consequentemente poder para mudar as coisas a seu bel-prazer, e que está a levar o País de hoje num percurso sem destino concreto.Gostava de saber - como gostava eu de fazer uma sondagem! - quantos portugueses tem uma preocupação politica fervorosa, quantos tem "sede" de mudar as coisas, quantos se deitam a pensar que se calhar uma afronta política ao sistema instituído é capaz de mudar as coisas.Porque não gosto de pensar que todos os portugueses se deitam a pensar apenas na sua prestação de trabalho de amanhã e num método para agradar ao patrão com o fim de conseguir um dia para comprar presentes ou se lhe vai subir 20 euros em 2009.Gostava de acreditar num povo que vai votar para mudar, que Portugal anseia por alternativas políticas palpáveis e sobretudo que houvesse uma equipa partidária que os represente sem interesse monetário, sem proveito próprio e sem polémicas para denegrir a concorrência sem fundamentoDe momento sabemos que o Partido Nacionalista Português está a ganhar corpo e que, se for bem encaminhado e se sentir que o povo o impulsiona, pode ser uma dessas alternativas.Será que o grande papão que é o sistema vai um dia abrir a sua bocarra enorme e engoli-lo, como fez a outros tantos que prometiam mundos e fundos aos eleitores? Gerido por pessoas competentes e acreditado por que lhe possa dar força, nunca cairá nesse abismo político.Apelo a todos os nacionalistas, crentes que Portugal ainda pode renascer e recuperar a sua identidade, que dêem o benefício da dúvida ao PNP.João M. da Silva
Admin
Mensagens : 7Registrado dia : 29 Nov 2008


Um comentário:

Unknown disse...

A minha solidaridade com o autentico povo portuguès.
La meva solidaritat amb l'autentic poble portugués.
Tout mon appuis avec le vrai peuple portugais.
Mi total solidaridad con el autentico pueblo portugués